quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
sábado, 4 de janeiro de 2014
.....E talvez ele fosse mesmo dado as nostalgias, as lembranças, ao antigo.
Sempre guardava coisas de mais, lembrava de coisas de mais...
Mas ele sempre fora assim, uma alma antiga, em um corpo jovem...
Um aglomerado de lembranças, momentos e caminhos traçados...
Dores e traumas, risos e alegrias, histórias, tantas histórias...
Até mesmo seus olhos, seu riso e seu cheiro remetem ao passado...
Ao que se perdeu e não pode mais ser vivido, a não ser em seu mundo particular...
Onde tudo era como outrora, somente as boas lembranças, e bons momentos...
Então, como não se perder nesse universo? Como não ceder a nostalgia?
Como não lembrar de uma noite, uma rua, um momento, o cheiro envelhecido de cafés e cigarros,
sempre lhe fizera voltar, sempre ou fizera lembrar dos caminhos,
e nunca o deixariam esquecer, de quem ele era.....
S.
....E enquanto os céus rugiam, ele sorria, sempre fora assim, quando mais caótico o mundo lá fora,
mais calmo era em seu interior.
Antes mesmo da tempestade surgir ele já a sentia vindo, calma e lentamente, fechava os olhos, sentia
o vento bater, podia ver o aglomerado negro de nuvens se formando, e encontrava paz e quietude dentro de si.
Era incrível observar o verde dos seus olhos ganhando cada vez mais brilho, cada vez mais vida a medida que a tempestade se aproximava, não havia dor, não havia medo, somente a paz, quisera eu poder entrar em sua mente nessas horas, e ver o que se passava lá, saber no que pensa, sentir o que sente.
Uma tragada lenta, mais um gole de café, e então ele sorria enquanto o mundo lá fora desabava......
S.
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