sábado, 7 de novembro de 2015



... E eu só podia observar, por mais que me importasse por mais que eu quisesse, não havia nada que eu pudesse fazer, ele era assim, não aceitaria que ninguém se lança-se em meio a sua confusão pra resgata-lo, era doloroso, ver a forma com que se consumia, o quanto tentava repetir a si mesmo que tudo ficaria bem, que tudo estava bem. Mas os seus olhos nunca negariam, nunca esconderiam, e eles gritavam, eles precisavam de alguém, eles precisavam de ajuda, mas eu sabia que qualquer palavra, qualquer toque, seriam o suficiente pra destruí-lo de vez.
Mesmo que não completamente, eu sabia como sua mente era, e como era a confusão ali, e eu sabia que ele tinha que encontrar suas próprias respostas, ele tinha que lembrar, porque havia uma vida antes, e ele só não recordava como ela era...

S.

Nenhum comentário:

Postar um comentário