sábado, 4 de janeiro de 2014



.....E talvez ele fosse mesmo dado as nostalgias, as lembranças, ao antigo.
Sempre guardava coisas de mais, lembrava de coisas de mais...
Mas ele sempre fora assim, uma alma antiga, em um corpo jovem...
Um aglomerado de lembranças, momentos e caminhos traçados...
Dores e traumas, risos e alegrias, histórias, tantas histórias...
Até mesmo seus olhos, seu riso e seu cheiro remetem ao passado...
Ao que se perdeu e não pode mais ser vivido, a não ser em seu mundo particular...
Onde tudo era como outrora, somente as boas lembranças, e bons momentos...
Então, como não se perder nesse universo? Como não ceder a nostalgia?
Como não lembrar de uma noite, uma rua, um momento, o cheiro envelhecido de cafés e cigarros,
sempre lhe fizera voltar, sempre ou fizera lembrar dos caminhos, 
e nunca o deixariam esquecer, de quem ele era..... 


S.

Nenhum comentário:

Postar um comentário