sexta-feira, 17 de outubro de 2014


...Eu sempre o vi bebendo sozinho, com seus cigarros e pensamentos, mas, não da forma com que vinha acontecendo, ela me dava medo, ele, tinha medo, podia ler isso no seu rosto, sentia isso.
Ele já não era mais o mesmo e tinha medo do que estava se tornando, ele nem ao menos sabia o que estava se tornando, ou onde ele havia se perdido e isso o assustava, tirava seu centro e o mandava ao velho redemoinho de confusão.
Ele sentia dor, angústia, mas nunca deixava transparecer, e isso o enlouquecia aos poucos, tudo ao seu redor se tornava cinza e sombrio como em uma tarde chuvosa, mas o único lugar em que a tempestade caia, era dentro dele mesmo, eu sentia....

S.

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