sábado, 3 de outubro de 2015



...E ele era bagunça, era confusão, era o acumulo de tudo que o trouxe até aqui, era dor, era tristeza, medo, alegria e caos, e ele era vazio.
E assim, bem assim sem esperanças, sem sonhos, em meio a fumaça dos cigarros que fumou, com o cheiro do álcool que bebia, ele estava mais uma vez, se perguntando, porque tudo estava assim, ele sabia que tudo seria assim, que a dor, a raiva, a tristeza e o medo, não iriam simplesmente desaparecer, mas no fundo ele suplicava, que Outubro chegasse e tudo se fosse como a neblina da manhã.
Mais uma noite chegava ao fim, e o amanhecer não seria nada, se não somente mais um dia, e ele com os olhos vazios, via a chuva que caia lá fora, e foi assim, na hora mais calma do dia, quando todos já haviam se posto a dormir, que ele se despiu de sua armadura, se desfez das armas, rompeu as grades, e se libertou.
E quando a chuva gelada tocou seu rosto, ele chorou....


S.

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