sábado, 23 de abril de 2011


A chuva intensa que caiu desde o inicio do dia diminuiu a um nível quase inaudível, mas ainda persistente.
O silêncio chega ser sufocante, um dia repleto de um nada intenso e vazio.
Perco toda minha noção do tempo, talvez horas tenham se passado desde que meu café estagnou-se ao meu lado.
O frio lá fora aumenta na mesma velocidade em que o meu calor diminui, sinto meu corpo inerte, o torpor toma conta de minha mente, o nada crescente dentro de mim.
Vejo as gotas finas caírem e até mesmo minha mente se cala, sozinho em um mundo frio o dia vai passando, o sentido se distancia, e mais uma vez me perco, em meio a todo o nada desse dia.

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