sábado, 23 de maio de 2015



Eu tenho medo do seu sorriso
do seu abraço,
do seu momento inconsequente de palavras.
Mas fique perto, chegue mais perto,
puxe uma cadeira e me puxe pra dançar.
Não se distraia com meu olhar putrefado. 
Não se perca com meu tempo, com meu sorriso,
com meu abraço, com o barulho mudo de palavras.
Não se perca de mim.
Não se perca de vista, não me deixe sentado.
Não me deixe só, só.
Não destrua meu músculo com suas mãos,
Não me destrua com seu tato
Não me destrua, confie em mim.
Mesmo que seja falho, fraco, finito.
Não tenha medo do meu sorriso
Como eu tenho medo do seu.

Vitoria

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